Setor de games trata do tamanho do mercado e geração de emprego em feira internacional no RJ

Setor de games trata do tamanho do mercado e geração de emprego em feira internacional no RJ

Players de fantasy games defendem regulamentação por meio do PL 2796/2021; idéia é agir com transparência e segurança para todos os elos

Profissionais da área de gaming no âmbito nacional e internacional discutiram propostas para o setor, especialmente de fantasy sports – modalidade de esporte eletrônico cujo desempenho depende eminentemente das habilidades dos usuários.

A Associação Brasileira de Fantasy Sports (ABFS), representada por seu presidente Rafael Marcondes, fez uma defesa enfática para crescimento do setor: regulamentação, transparência e fortalecimento de mecanismos para geração de emprego e renda em tecnologia.

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“A segurança jurídica fomenta a atração de investimentos, sejam eles nacionais ou internacionais. A expansão do setor naturalmente traz benefícios ao país em termos de economia, pois gera emprego e estimula novos projetos em tecnologia. Estamos totalmente empenhados em ser um motor de incentivo para pesquisa e formação de desenvolvedores em jogos eletrônicos”, destacou Marcondes.

Dados da Associação apontam que o Brasil tem o potencial de ser o 3º maior mercado e que o crescimento esperado para o setor, mundialmente, que é de 120%. “Claramente precisamos de uma regulamentação clara do setor a fim de proporcionar segurança jurídica e evitar que se tenha qualquer questionamento técnico sobre o enquadramento jurídico do fantasy sport”, ressaltou o presidente da ABFS.

O Senador Irajá, relator do Marco do Fantasy Game na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado Federal, não pôde participar presencialmente do evento mas reforçou em nota: “O PL 2796/2021 representa um importante avanço que fortalecerá a área de tecnologia e games, acreditamos que é a geração de oportunidades para um futuro promissor. Se olharmos a sociedade de uma forma geral, os jovens da geração Z representam uma parcela essencial que certamente vai moldar a forma como o mercado se transformará nos próximos anos”.

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A mesa sobre Fantasy Games foi mediada pela advogada do Rei do Pitaco Bárbara Teles, e com participação de Udo Seckelmann, head do departamento de Web3 e gaming do escritório de advocacia Bichara e Motta.

O advogado Udo Seckelmann reforçou a necessidade de enquadramento jurídico correto para que o fantasy sport não possa ser confundido com outras modalidades, já que o diferencial é a característica habilidade. “Não podemos misturar as verticais. Para ser considerado um jogo de azar, é necessário identificar o elemento álea, exclusivamente ou preponderantemente. O Fantasy, por outro lado, é reconhecidamente que depende da habilidade para uma boa performance do usuário”.

O evento Gaming Insights Rio contou com palestras sobre o cenário regulatório no Brasil e o futuro dos e-sports.

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