Comércio, agronegócio e indústria seguem logo atrás, segundo o Empresômetro
O estado de São Paulo registrou aumento significativo do número de empresas ativas tanto na capital, quanto em diversas cidades do interior paulista, no fechamento do terceiro trimestre de 2022, de acordo com dados da plataforma Empresômetro, consultoria do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O crescimento foi analisado do início de 2020 até o terceiro trimestre de 2022.
No período, de 2020 para 2021, primeiro ano da pandemia, o número de empresas abertas passou de 4.979.529 para 6.005.968, um saldo de 1.026.439 novas organizações abertas no período de janeiro a dezembro. De 2021 para 2022 os números continuaram crescendo, passando de 6.005.968 para 6.914.359 até o fim do terceiro trimestre, saldo de 908.391 novas empresas, crescimento de 9.714,9% entre 2020 e 2021 e de 7.171,15% entre 2021 e o terceiro trimestre de 2022.
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Em um panorama geral do estado, das 6.914.359 empresas abertas, o setor de Serviços foi o que liderou as aberturas de CNPJ, com 58,39% de participação, logo atrás do Comércio (23.72%), Agronegócio (10,75%) e Indústria (5,64%) respectivamente.
Empreendedorismo aquecido
Os empreendedores individuais foram os principais responsáveis pela abertura de novas empresas, sendo 59,13% do total. Aberturas por Sociedade Empresária Limitada (21,28%) e Produtor Rural Individual (9,14%) também tiveram destaque.
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De acordo com Dr. Carlos Pinto, head de negócios do Empresômetro, o resultado não só do estado de São Paulo, mas também na região de Ribeirão Preto, mostra que o mercado está se reaquecendo no cenário pós-pandemia. “Os números são notáveis e representam a retomada do cenário econômico na nossa região. Mostram boa participação do empreendedor e a vontade de ter o próprio negócio como alternativa de renda neste momento”, explica.
Sobre o Empresômetro
Fundado em janeiro de 2017, o Empresômetro, empresa de inteligência de mercado, oferece soluções B2B e B2G, que garantem segurança na tomada de decisão para gestores de empresas de todos os portes e segmentos, que almejam crescer com inteligência, por meio da informação estratégica, com o objetivo de reduzir custos e aumentar receitas. Resultado de um projeto sociotecnológico do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), tornou-se uma spin-off do Instituto, que ao longo dos anos se expandiu e conquistou autonomia. Une a tecnologia de big data, que se caracteriza pela metodologia de cruzamento de dados tributários e fiscais do instituto com inteligência artificial e machine learning, para coletar, armazenar e processar informações sobre mais de 50 milhões de empresas brasileiras.
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