Movimento de impacto social D11 Brasil qualifica moradores de comunidades no RJ 

Movimento de impacto social D11 Brasil qualifica moradores de comunidades no RJ 

Organização oferece programas de capacitação gratuita para quem vive em favelas ou está em situação de vulnerabilidade social. D11 está alinhado a 6 ODS (objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU), e meta é capacitar 1000 pessoas até 2024

São Paulo, outubro de 2023 – O desemprego, em conjunto com as dificuldades para se obter qualificação e conseguir trabalho, são desafios que fazem parte da realidade de muitos moradores de comunidades, não somente no Rio de Janeiro como em todo o país. 

Estima-se que 17,9 milhões de pessoas vivem em comunidades no Brasil, ocupando 5,8 milhões de domicílios. Os dados são da mais recente pesquisa do Data Favela, realizada em março de 2023. Na Rocinha, no RJ, considerada a maior favela do Brasil, vivem hoje cerca de 67 mil pessoas, de acordo com o Censo 2022. 

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Apesar do número significativo de habitantes nas comunidades, sabe-se que essa população enfrenta múltiplas barreiras para se inserir na sociedade e no mercado de trabalho, não somente pela dificuldade em se qualificar como também pelo preconceito por residirem em um CEP considerado “área de risco”, ou muitas vezes não terem um CEP. 

Segundo o estudo “Coronavírus nas Favelas: a Desigualdade e o Racismo sem Máscaras”, do Instituto Locomotiva, 67% dos moradores de comunidades são pessoas pretas e pardas. Ainda, somente 26% dos moradores de favela trabalham com carteira assinada e 54% ficaram desempregados durante a pandemia. 

Pensando em auxiliar o ingresso da população dos morros no mercado de trabalho, descobrindo novos talentos e ajudando também no combate ao desemprego no Brasil, a D11 Brasil – movimento de impacto social- oferece capacitação 100% gratuita a esse público. 

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“A atuação da D11 no Rio de Janeiro foi a realização de um sonho possível através da parceria com a ONG Pedrinho Social, instituição com mais de 22 anos de história na cidade. Por meio dessa ação conjunta, desenvolvemos um projeto voltado para a formação de garçons e outras funções no segmento de hotelaria, inicialmente na Rocinha. Estamos empenhados em expandir, em breve, nossas atividades para mais favelas do Rio, como Santa Marta, e Vidigal, com a meta de capacitar 1000 pessoas até 2024 e, assim, transformar vidas”, comenta Zara Bulgari Carrano, CEO da D11 Brasil.

Movimento alinhado aos ODS da ONU

A D11 Brasil se conecta com 6 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU (ODS). Em 2016, a ONU divulgou aos líderes mundiais 17 objetivos para que, por meio de ações coletivas, a humanidade pudesse dissociar o crescimento econômico da pobreza, da desigualdade e das mudanças climáticas.

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Através da oferta de treinamento gratuito voltado à hospitalidade e das parcerias com o mercado para que pessoas em vulnerabilidade social e econômica ingressem nos segmentos de hotelaria, cruzeiros, bares e restaurantes, a D11 contribui com 6 ODS da ONU –  erradicação da pobreza (1), educação de qualidade (4), igualdade de gênero (5), trabalho decente e crescimento econômico (8), redução das desigualdades (10) e parceiras e meios de implementação (17).

“Estamos alinhados às ODS e comprometidos a combater o desemprego no país, por meio de um trabalho feito  com base em nossos 3 pilares: pessoas, capacitação profissional e empregabilidade. Nossas ações estão fazendo a diferença na vida das pessoas da comunidade, como costumamos dizer,  transformamos vidas ao “temperar” sonhos da população mais vulnerável”, diz Zara.

Estima-se que o mercado de hospitalidade movimente cerca de US$ 1,2 bilhão, com crescimento de 9,7% entre 2021 e 2026. Além disso, falta mão de obra qualificada para atender as demandas do setor. De acordo com estudo recente da EHL Hospitality Business School, 94% dos hotéis estão com falta de pessoal, e devem continuar enfrentando a escassez de profissionais até 2025. 

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Primeira fase de capacitações

Em setembro, a formação gratuita na Rocinha contemplou 20 pessoas da comunidade. O curso teve aderência de várias mulheres inscritas no treinamento desta área, que é considerada uma das mais importantes para o setor de serviços – segmento expressivo para a economia brasileira. Além dos participantes da Rocinha, participaram mais 10 refugiados, em uma parceria com o Acnur (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, da ONU).

“Além da formação gratuita, os participantes são sempre encaminhados para colocação no mercado, por meio do contato com chefs renomados e com representantes da Rede Accor, nossa parceira e apoiadora dos programas da D11. Muitos dos alunos acabam sendo convidados a participar de processos seletivos, e já tivemos casos de participantes que saíram contratados”, explica Zara.

“A iniciativa para formar garçons integra um dos vários compromissos sociais da empresa na oferta e oportunidades para qualificação de pessoas de idades diferentes, tendo como objetivo o investimento em práticas de impacto social nas comunidades do Rio de Janeiro. Além dessa primeira formação, serão oferecidas, nos próximos meses, outras capacitações, na Rocinha e em outras comunidades cariocas, não apenas para garçom como para outras funções no setor de hospitalidade, como, por exemplo, camareira”, finaliza a CEO do movimento.

Sobre a D11 Brasil – A D11 Brasil é um movimento de impacto social que atua em prol do combate ao desemprego no Brasil, por meio da oferta de mão de obra qualificada para as empresas do setor de hospitalidade. A organização atua com base em três pilares – pessoas, capacitação profissional e empregabilidade, oferecendo formação em gastronomia e hospitalidade, e qualificando pessoas de comunidades e em situação de vulnerabilidade social para desempenharem funções como garçom e camareira, entre outras atividades exercidas em hotéis e restaurantes. O lema da D11 é “transformar vidas ao temperar sonhos” dos que vivem em comunidades.