Bitcoin, altcoins e blockchain: saiba o que é moeda virtual

Bitcoin, altcoins e blockchain: saiba o que é moeda virtual

Você sabe o que é moeda virtual? Desde 2008, nos deparamos com um novo tipo de investimento. Com o lançamento do Bitcoin (BTC), primeira e mais famosa criptomoeda do mundo, investidores ao redor do mundo conheceram a revolução do dinheiro físico: as criptomoedas. 

Você já percebeu como a tecnologia está deixando o papel cada vez mais obsoleto? Nos dias atuais, temos vários exemplos práticos desta evolução. As redes sociais e o e-mail revolucionou a nossa comunicação com o outro e os tradicionais jornais físicos migram, cada vez mais, para a internet. 

E não é que o dinheiro também está migrando para o digital? Mas, é claro, entrar no mercado das moedas virtuais não é tão simples quanto disparar um e-mail. Entretanto, não é impossível. Para você imaginar, uma pesquisa da Sherlock Communications, o Brasil tem mais de 1,4 milhões de investidores em BTC. 

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Percebeu como o mercado de criptomoedas ganha um apreço maior dos investidores ao longo do tempo? Por isso, reunimos, ao longo deste texto, informações especiais para você entender melhor o que é moeda virtual e como investir neste ativo. 

Aqui, falaremos sobre: 

  • O que é moeda virtual;
  • Para que servem as criptomoedas;
  • O que é blockchain;
  • Como minerar uma criptomoeda; 
  • Como é definido o valor de uma criptomoeda.

Vamos, juntos, desbravar esta nova possibilidade de investimento? Faça uma boa leitura! 

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O que é moeda virtual

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=hYnv4rZ5kbE

Uma moeda virtual é um dinheiro totalmente digital, ou seja, não é algo que possamos ter em nossa carteira física. Por estar na internet, que usa criptografia para tornar os dados de seus usuários mais seguros, esta evolução também recebeu o nome de criptomoeda, ou seja, moeda criptografada. 

O primeiro modelo de moeda digital conhecido no mundo foi o Bitcoin. Atualmente, existem outras criptomoedas no mercado, mas o BTC continua sendo o mais requisitado pelos investidores. No dia 10 de novembro de 2021, um Bitcoin era comercializado pelo valor de R$355.666,19. Isso representa um crescimento de 328,84% em relação ao ano passado.

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Outra característica das moedas virtuais é que elas não precisam de um governo para serem emitidas. Enquanto nós temos o dólar nos Estados Unidos, a libra no Reino Unido e o Real no Brasil, o Bitcoin, por exemplo, não tem sede em nenhum país e não necessita de uma instituição para ser comercializado. 

Mas as criptomoedas ocuparão o lugar do dinheiro físico? Bem, é difícil dizer, afinal, está muito cedo para afirmar ou negar esta pergunta. Mas, é fato que as nações estão se tornando mais adeptas às moedas virtuais. El Salvador, país da América Central, foi o primeiro país a adotar o Bitcoin como uma moeda legal. 

Para que servem as criptomoedas

Vamos pegar o exemplo de El Salvador. Por que um país com pouco mais de seis milhões de habitantes elegeu o Bitcoin como uma moeda legal do país, juntamente com o dólar? É só olhar para a economia da nação. 

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Muitos salvadorenhos recebem dinheiro de parentes que moram, principalmente, nos Estados Unidos. Em 2019, o Banco Mundial afirmou que um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) do país, cerca de seis bilhões de dólares, era de capital vindo dos EUA. 

O governo de El Salvador adotou, então, o Bitcoin para facilitar esta troca de dinheiro. Esta é uma das serventias das criptomoedas: ser um meio para transações financeiras.  

Por ser uma moeda descentralizada, ou seja, sem um país-sede, o emissor pode efetuar a transferência do dinheiro pela criptomoeda sem se preocupar com taxas de bancos ou corretoras. 

Outra função das criptomoedas é como uma reserva econômica. Você já ouviu falar em alguém que mantém parte do seu patrimônio em dólar por ser um dinheiro forte? Isso acontece, também, com as criptomoedas.

Vamos utilizar o Bitcoin como exemplo. Com dados retirados no dia 10 de novembro de 2021, o BTC valorizou: 

  • 19,99% em relação a maio de 2021;
  • 133,03% em comparação a janeiro de 2021;
  • 328,84% em relação a novembro de 2020; 
  • 13.915,84% em cinco anos.

A expectativa dos economistas é que o Bitcoin e as altcoins (como são chamadas as criptomoedas que não são BTC) continuem se valorizando.

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O que é blockchain

Se nós, brasileiros, temos acesso ao Real por meio dos bancos, como podemos ter acesso a uma criptomoeda? O nome pode ser complicado, mas as moedas virtuais são negociadas pelo blockchain

Em livre tradução, este espaço significa “corrente de blocos”. Esse nome se dá por uma característica muito especial das criptomoedas: cada transação feita recebe uma parte do código anterior. 

Primeiramente, precisamos falar que cada criptomoeda é um código e as ações feitas com elas geram, também, um sequenciamento numérico. Ele permite que possamos verificar como, quando e porque aquele dinheiro foi utilizado. 

No blockchain, que é um verdadeiro livro-razão das criptomoedas, cada ação gera uma sequência de códigos interligados. Portanto, se o investidor “A” faz uma transferência para a pessoa “B”, que repassa para o cidadão “C”, cada uma dessas ações terá uma parte de seu identificador igual. 

Isso garante que exista uma linearidade entre as transações, permitindo que fraudes sejam evitadas, já que cada ação é validada pelos mineradores.

Como minerar uma criptomoeda

Agora você sabe que a criptomoeda pode ser uma moeda que vai valorizar os seus investimentos. Mas você sabe como ela é “produzida”? Enquanto o Real é impresso pelo Banco Central do Brasil (BC), as moedas virtuais são mineradas. 

Isso mesmo, mineradas, como ouro, prata e diversas pedras preciosas. Mas essa mineração é feita de um jeito diferente: neste caso, supercomputadores decifram problemas matemáticos que, por sua vez, demonstram se a transação é válida ou não. 

Assim que o enigma matemático é resolvido e a transação é aprovada, uma nova unidade da criptomoeda é criada. E para quem vai este dinheiro? Para o dono do supercomputador, chamado de minerador. 

Mas, se você acha que o seu computador caseiro é capaz de decifrar uma equação matemática do blockchain, temos uma notícia ruim. Este programa necessita de placas de vídeo extremamente potentes. Portanto, é quase impossível minerar criptomoedas em casa.

O Bitcoin, por exemplo, só pode ser minerado por um conjunto de supercomputadores. Algumas altcoins permitem que o investidor minere suas criptomoedas, mas não sem, antes de tudo, investir em um computador com potência elevada. 

Como é definido o valor de uma criptomoeda

Como você já deve ter observado ao longo deste texto, as criptomoedas são ativos que variam com uma certa facilidade. Isso, enquanto assusta os investidores mais conservadores, pode ser um chamariz para os mais arrojados. 

Agora, vamos comentar sobre o que pode fazer com que uma moeda virtual se valorize ou perca seu valor. 

Assim como em todo investimento, as decisões de grandes investidores podem, sim, impactar o mercado de criptomoedas. 

Por ter pouca criptomoeda no mercado, é comum que qualquer mudança significativa na compra e venda de ativos impacte no valor da moeda. Ou seja, se um magnata do BTC decide vender grande parte de sua carteira, pode ocorrer um efeito manada e, assim, diminuir o valor da moeda. 

Outro fator é a conhecida “oferta e procura”. Se muita gente está se interessando em comprar uma determinada criptomoeda, seu valor tende a aumentar exponencialmente.

Uma ação que foi tomada para que as criptomoedas não se desvalorizem é uma quantidade limite de dinheiro. Você sabe que, quando um país imprime mais cédulas para compensar uma dívida, o valor da moeda cai? 

No caso do Bitcoin, por exemplo, existem, apenas, 21 milhões de unidades, sendo que a última unidade da criptomoeda só será minerada a partir de 2100. Assim, é impossível que a moeda se desvalorize pela quantidade excessiva no mercado. 

O futuro é digital

Não sabemos se as moedas digitais vão roubar o protagonismo dos grandes e consolidados dinheiro de papel. Mas, é fato que as criptomoedas vieram para ficar e revolucionar o mercado financeiro para sempre. 

Atualmente, você já é capaz de negociar carros, roupas e diversos outros serviços com criptomoedas. E, é claro, a estimativa é que isso se torne, cada vez mais, uma realidade.

Outro impacto é a descentralização econômica. As criptomoedas não respeitam barreiras, elas nasceram na rede global de internet. Isso impacta o mercado internacional, sempre acostumado com o imperialismo comercial de grandes potências. 

Para finalizar, durante este texto, você conseguiu absorver: 

  • o que é moeda virtual, dinheiro sem vínculo territorial e sem versão impressa;
  • como elas surgem e quais são os motivos pela sua valorização e desvalorização; 
  • quem são os mineradores e como eles conseguem criar novas unidades da moeda;
  • e o que é blockchain, o grande livro-razão das criptomoedas;
  • o impacto das moedas virtuais no mundo moderno.

Mas, sempre existe muito mais a ser comentado sobre as criptomoedas. Conheça as diversas moedas virtuais presentes no mercado financeiro e estude sobre cada uma. E lembre-se: o futuro é digital!