Seguro de viagem: um gasto inteligente que pode poupar milhares

Por Bruna Bozano

Para muitos viajantes, o seguro viagem ainda é visto como um extra — um “luxo” que se pode dispensar. Mas essa visão está a mudar. Com o aumento da instabilidade nos serviços aéreos, os custos elevados da saúde no estrangeiro e os imprevistos cada vez mais frequentes, proteger-se antes de embarcar não é só prudente: é financeiramente inteligente.

Afinal, quanto custa uma consulta de urgência em Nova Iorque? E uma cirurgia em Paris? E se perder o voo de ligação ou a mala com todos os seus pertences? O que parece ser uma pequena economia por não contratar um seguro, pode resultar numa conta de milhares de euros… e muita dor de cabeça.

Mais que proteção: uma estratégia financeira

Contratar um seguro de viagem não é apenas uma medida preventiva — é uma forma de gestão financeira consciente. Em vez de se expor a riscos incalculáveis, o viajante transfere essa responsabilidade para uma seguradora por um valor fixo, que pode começar nos 10 euros para viagens curtas.

Veja estes exemplos práticos:

  • Consulta médica no estrangeiro: Sem seguro, pode custar entre 100 e 400 euros.
  • Internamento hospitalar: Uma noite num hospital nos EUA pode ultrapassar os 3.000 euros.
  • Perda de bagagem: O reembolso médio do seguro gira entre 250 e 1.200 euros.
  • Cancelamento de voo: Com seguro, é possível recuperar até 100% do valor gasto, dependendo do motivo.
  • Repatriamento sanitário: Pode custar entre 5.000 e 50.000 euros — sem seguro, é o próprio viajante (ou a família) quem paga.

Um seguro de viagem adequado elimina estes riscos por uma fração dos valores envolvidos. É, literalmente, uma poupança antecipada para lidar com o imprevisível.

O custo da paz de espírito

Um dos maiores benefícios do seguro de viagem é intangível: a tranquilidade. Saber que está protegido contra despesas inesperadas, cancelamentos ou contratempos médicos traz uma leveza à experiência de viajar.

E para quem viaja em família, esse conforto vale ouro. Pais que contratam seguros para os filhos evitam surpresas em caso de febres, alergias, quedas ou até necessidade de evacuação médica — que pode ser assustadoramente cara em países fora da UE.

Seguros acessíveis, personalizáveis e fáceis de contratar

Ao contrário do que muitos imaginam, o seguro de viagem é acessível e fácil de personalizar. Os planos ajustam-se à duração da viagem, ao destino, à idade dos viajantes e às atividades previstas (como desportos radicais, cruzeiros ou estudos no exterior).

Hoje em dia, é possível contratar uma apólice completa online, em menos de 10 minutos, e receber o comprovativo por email de forma imediata. Tudo sem papelada, sem complicações, e com atendimento em português.

Algumas seguradoras oferecem ainda planos com:

  • Cobertura para Covid-19
  • Indemnização por voos com atraso superior a 6h
  • Cancelamento por motivo de trabalho
  • Assistência jurídica no estrangeiro

O barato pode sair (muito) caro

Quem procura poupar na viagem não deve cortar no seguro — pelo contrário. Ele é o amortecedor que protege o orçamento familiar de choques inesperados.

Ao planear as próximas férias, o intercâmbio ou a viagem de negócios, inclua o seguro como parte essencial do pacote. Porque, no final, ele não é um custo: é um investimento que pode evitar prejuízos enormes e garantir que a única surpresa da viagem… seja positiva.

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